Estacionar o carro, sair com sacrifício porque está um frio de rachar lá fora. Vestir o fato de banho, calçar os chinelos gelados, agarrar na touca amarela e nos óculos finos. Tentar escapar aos salpicos do chuveiro estúpido que está à porta do oásis.
Rodar um tornezelo, o outro. Rodar bem os joelhos, a cintura. A cabeça. Os ombros, o mais importante.
Ganhar coragem e saltar para o frio. Os primeiros 200 metros são em esforço porque sou assim, friorenta. Até que a sensação de descontração começa a instalar-se. Sinto-me literalmente um peixe na água.
Depois começa o cansaço a sentir-se, mais um esforço. Mais um esforço. Falta pouco. São apenas 90 minutos, vá lá.
Dependendo dos metros conseguidos e da altura da época subo pelas escadas ou simplesmente com o impulso dos pés na água, pelo bloco.
Estico os braços, as pernas. Alongo, alongo, alongo para amanhã não sofrer muito.
Chego a casa e mal me sinto a adormecer...
2ª feira recomeça esta rotina. E que bom que vai ser! :)
sexta-feira, 6 de março de 2009
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